Brasil: Desemprego atinge menor nível desde 2014; Banco Central eleva projeção de crescimento do crédito

Economia Brasileira e do Mundo
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Principais Conclusões

  • Taxa de desemprego no Brasil cai para 6,2% em maio, o menor nível desde 2014.
  • Banco Central aumenta projeção de crescimento do crédito em 2025 para 8,5%.
  • JPMorgan favorece ações brasileiras no segundo semestre de 2025, com meta de 1.250 no MSCI.
  • IGP-M de junho de 2025 registra deflação de 1,67%, abaixo das expectativas do mercado.
  • Haddad reafirma compromisso com metas fiscais, negando alteração da meta de 2026.

Principais Notícias

Brasil: Taxa de desemprego cai para 6,2% em maio, mercado de trabalho aquecido.

Em maio de 2025, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2%, o menor nível desde 2014, com 103,9 milhões de pessoas empregadas. O Ibovespa reagiu a dados econômicos, incluindo a taxa de desemprego, e fechou com alta em alguns dias, refletindo a resiliência do mercado de trabalho.

Banco Central aumenta projeção de crescimento do crédito em 2025.

O Banco Central (BC) aumentou sua estimativa de crescimento do crédito em 2025 para 8,5%, acima dos 7,7% anteriores. A projeção para pessoas físicas foi de 8,0% para 9,3% e para pessoas jurídicas de 7,2% para 7,3%.

JPMorgan favorece ações brasileiras no segundo semestre de 2025.

Analistas do JPMorgan, incluindo Rajiv Batra, Emy Shayo Cherman e Anindita Gandhi, favorecem ações brasileiras para investimento no segundo semestre de 2025. O banco revisou sua meta para o Índice MSCI Emerging Markets para 1.250 até o final de 2025, projetando um retorno potencial de 16%.

IGP-M de junho de 2025 registra deflação de 1,67%.

Em junho de 2025, o IGP-M registrou uma deflação de 1,67%, abaixo das expectativas do mercado. A deflação foi influenciada pela queda dos preços dos produtores e consumidores, impactada pela retração das matérias-primas e do grupo de alimentos.

Haddad reafirma compromisso com metas fiscais.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou o compromisso do governo com as metas fiscais, negando planos de alterar a meta fiscal de 2026 de superávit primário de 0,25% do PIB. Haddad destacou os desafios para manter o arcabouço fiscal, incluindo o crescimento dos gastos acima do limite de 2,5%.

Brasil Econômico Hoje

Dólar cai e Ibovespa sobe influenciados por dados de inflação dos EUA e Brasil.

Em 27 de junho de 2025, o dólar comercial fechou em queda de 0,27% a R$ 5,483, influenciado por dados de inflação dos EUA e a derrubada do decreto do IOF no Brasil. O Ibovespa também reagiu a esses eventos, com o mercado atento aos indicadores econômicos.

Ibovespa sobe com otimismo global e dados de inflação.

Em 27 de junho de 2025, o Ibovespa foi influenciado por diversos fatores, incluindo o acordo comercial entre EUA e China e a queda do índice PCE de inflação nos EUA. O índice fechou em alta, impulsionado pela recuperação das ações da Vale e resultados melhores do que o esperado do IPCA-15.

Dólar comercial fecha em queda de 0,27%.

Em 27 de junho de 2025, o dólar comercial fechou em R$ 5,483, uma queda de 0,27% no dia e 0,75% na semana. O mercado reagiu a notícias sobre a suspensão das negociações comerciais dos EUA com o Canadá e preocupações fiscais em relação ao projeto de corte de impostos de Donald Trump no Senado.

Economia brasileira demonstra resiliência, diz Diogo Guillen.

Diogo Guillen, diretor de Política Econômica do Banco Central, afirmou que a economia brasileira tem demonstrado resiliência, apesar dos sinais de desaceleração do crescimento. Guillen mencionou padrões de consumo mais fortes, expansão da disponibilidade de crédito e dinâmica do mercado de trabalho como possíveis explicações.

Indicadores Chave

Taxas do Tesouro Direto caem após IPCA-15 de junho.

Em 26 de junho, as taxas dos títulos do Tesouro Direto caíram, impulsionadas pela queda da curva de juros futuros, influenciada pelo IPCA-15 de junho, que veio abaixo do esperado, com alta de 0,26% no mês.

Labor & Tech

Pesquisa revela apoio a direitos trabalhistas para trabalhadores de aplicativos.

Em 26 de junho de 2025, uma pesquisa revela que 61% dos brasileiros acreditam que as plataformas devem garantir direitos trabalhistas, como férias e 13º salário, aos trabalhadores de aplicativos. A pesquisa também indica que 85% dos brasileiros querem que o governo estabeleça e supervisione regras para o trabalho por aplicativo.

Mercados Globais

Trump critica Powell e defende corte de juros.

Em 27 de junho de 2025, Donald Trump afirmou que não indicaria alguém para liderar o Federal Reserve que quisesse manter as taxas de juros atuais. Trump criticou o atual presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e afirmou que as taxas de juros deveriam ser cortadas para 1%.

S&P rebaixa rating da Colômbia para BB.

A S&P rebaixou o rating de moeda estrangeira da Colômbia de BB+ para BB devido ao desequilíbrio fiscal, ao aumento da dívida pública e à fraca disciplina fiscal. A agência reduziu o rating soberano da Colômbia para BB com perspectiva negativa, a pior classificação em 25 anos.

EUA: Tesouro pede remoção de imposto retaliatório.

Em 26 de junho de 2025, o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, pediu aos legisladores que removam a Seção 899, um imposto de retaliação, do projeto de lei orçamentária. Isso seguiu um acordo do G7. O acordo inclui um imposto mínimo corporativo global de 15% que não se aplicará às empresas dos EUA sob o Pilar 2 da OCDE.

Inflação nos EUA sobe 2,3% em maio.

Um indicador chave de inflação subiu 2,3% em maio, em linha com as expectativas. Os preços básicos, excluindo alimentos e energia, aumentaram 2,7%. Os gastos do consumidor caíram 0,1%, com crescimento lento e quedas em serviços, passagens aéreas e restaurantes.

Banco de México corta juros em 50 pontos base.

Em 26 de junho de 2025, o Banco de México (Banxico) cortou sua taxa básica de juros em 50 pontos base, para 8,00%. Esta decisão foi influenciada pela fraca atividade econômica e pela inflação acima da meta. O banco central elevou sua previsão para a inflação média anual no final do ano.

Negócios em Destaque

Brasil busca integrar setores automotivo e açucareiro no Mercosul.

O Brasil visa integrar os setores automotivo e açucareiro nas regulamentações comerciais do Mercosul, tema a ser discutido na cúpula em Buenos Aires. O governo brasileiro pretende aproveitar sua próxima presidência do Mercosul, a partir do próximo mês, para incorporar esses setores ao mercado comum.

BlackRock lança ETFs EWBZ11 e CAPE11 no Brasil.

A BlackRock está lançando dois novos ETFs no Brasil, EWBZ11 e CAPE11, baseados no índice Ibovespa B3 BR+. Os fundos visam facilitar o acesso a investimentos diversificados e fazem parte da estratégia da BlackRock para expandir sua clientela e simplificar os investimentos.

IA pode impulsionar o PIB do Brasil em US$ 429 bilhões até 2036.

A Accenture projeta que a adoção de IA pode impulsionar o PIB do Brasil em US$ 429 bilhões até 2036, dependendo da qualificação da força de trabalho. O estudo também analisou o impacto da IA nas cinco maiores economias da América Latina, estimando um aumento total de até US$ 1 trilhão na região.

Política Financeira

Haddad defende impostos sobre os ricos e prioriza os pobres no orçamento.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discutiu ajustes fiscais e desigualdade, defendendo medidas que afetam os ricos e priorizando os pobres no orçamento. Haddad enfrentou resistência do Congresso e do setor empresarial em relação ao IOF, que foi derrubado, e reiterou o compromisso com as metas fiscais.

BID aprova US$ 2 bilhões para o Profisco no Brasil.

O BID aprovou uma linha de crédito de US$ 2 bilhões para apoiar a terceira fase do programa Profisco no Brasil, visando melhorar a conformidade fiscal e a sustentabilidade. O Amazonas será o primeiro estado a receber um empréstimo de US$ 30 milhões.

Haddad vê espaço para corte de juros no Brasil.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não há espaço para novas altas de juros, citando a queda da inflação, que desacelerou para 5,32% nos 12 meses até maio. Haddad acredita que o Banco Central em breve calibrará o momento de cortar a taxa Selic, atualmente em 15%.

Banco Central diz que intervenção no câmbio foi pontual.

Em 26 de junho de 2025, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a intervenção cambial, envolvendo leilões simultâneos de dólares e contratos de swap reverso, foi uma 'questão pontual' e não representou uma mudança na política cambial da instituição. A intervenção totalizou US$ 1 bilhão.

Críticas à dificuldade de Haddad em negociar medidas fiscais.

O colunista Leonardo Sakamoto criticou a disfuncionalidade do Brasil, atribuindo-a a um Congresso que representa os interesses dos ricos. Ele destacou a dificuldade enfrentada pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na negociação de medidas de ajuste fiscal, como o aumento do IOF.

Copom sinaliza pausa nos juros, mas corte é prematuro.

Diogo Guillen, diretor de Política Econômica do Banco Central, afirmou que o Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizou uma pausa nos aumentos da taxa de juros. Guillen enfatizou que discutir um corte na taxa Selic é prematuro, sinalizando uma taxa de juros básica restritiva por um período prolongado.

Banco Central precisa de mais informações sobre a compra do Banco Master.

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou que o órgão regulador continua solicitando informações adicionais para avaliar a operação de compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). A Superintendência-Geral do Cade aprovou a compra de uma participação no Banco Master pelo BRB na semana passada, aguardando aprovação do Banco Central.

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