Congresso derruba decreto do IOF de Lula, gerando perdas; Câmara aprova isenção de IRPF
Principais Conclusões
- Congresso derruba decreto do IOF de Lula, causando perda de R$10 bilhões; governo pode recorrer ao STF.
- Câmara aprova isenção de IRPF para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.428,80).
- Governo reembolsará R$ 4 bilhões a aposentados e pensionistas afetados por deduções indevidas a partir de 24/07.
- Dólar sobe para R$ 5,54 influenciado por fatores externos, rendimentos do Tesouro e tensões geopolíticas.
- Mercados reagem positivamente ao cessar-fogo Israel-Irã; Wall Street abre em alta.
Principais Notícias
Congresso do Brasil derruba decreto do IOF de Lula, gerando perdas.
Em 25 de junho de 2025, o Congresso Nacional do Brasil derrubou os decretos do Presidente Lula da Silva para aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), resultando em uma perda estimada de R$10 bilhões aos cofres públicos este ano. O governo pode recorrer ao STF para reverter a decisão.
Câmara aprova isenção de IRPF para quem ganha até dois salários.
Em 25 de junho de 2025, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei relacionado ao Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), garantindo isenção para quem ganha até dois salários mínimos, elevando o limite de isenção para R$ 2.428,80, com uma renúncia fiscal estimada em R$ 3,29 bilhões para 2025.
Governo do Brasil reembolsará R$ 4 bilhões a aposentados.
A partir de 24 de julho de 2025, o governo brasileiro reembolsará aposentados e pensionistas afetados por deduções indevidas, totalizando R$ 4 bilhões, com pagamentos a cada 15 dias para 1,5 milhão de pessoas.
Dólar sobe para R$ 5,54 influenciado por cenário externo e interno.
Em 25 de junho de 2025, o dólar subiu frente ao real, cotado em torno de R$ 5,54, influenciado pela valorização externa do dólar, pelos rendimentos do Tesouro, pela votação da revogação do decreto do IOF e pelo conflito entre Israel e Irã.
Mercados reagem positivamente ao cessar-fogo Israel-Irã.
Em 25 de junho de 2025, os mercados financeiros reagiram ao cessar-fogo entre Israel e Irã, com Wall Street abrindo em alta e a Bolsa Mexicana de Valores (BMV) avançando 0,55%.
Brasil Econômico Hoje
IFI alerta para risco de colapso administrativo no Brasil.
A Instituição Fiscal Independente (IFI) adverte sobre o risco de colapso na capacidade administrativa do governo brasileiro devido às regras de indexação de despesas, projetando um déficit primário de 0,66% do PIB em 2025, podendo chegar a 2,7% em dez anos.
Lula defende Haddad e esforços para equilibrar economia nacional.
O Presidente Lula defendeu o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizando sua seriedade no manejo da economia e responsabilidade fiscal, destacando os esforços do governo para equilibrar as contas públicas nos últimos três anos.
Câmara aprova MP do Fundo Social, liberando até R$ 20 bilhões.
Em 25 de junho de 2025, a Câmara dos Deputados aprovou a MP do Fundo Social, permitindo ao governo leiloar excedentes de petróleo e gás do pré-sal, potencialmente arrecadando até R$ 20 bilhões para apoiar esforços climáticos, calamidades públicas, infraestrutura e habitação social.
Mercado livre de energia pode reduzir tarifas em 26% até 2027.
O Ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, anunciou que a abertura do mercado livre de energia para consumidores domésticos no Brasil pode reduzir as tarifas de eletricidade em 26% até dezembro de 2027.
Haddad: Brasil menos vulnerável a crise no Oriente Médio.
Em 24 de junho de 2025, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil tem um impacto econômico limitado devido à sua produção de petróleo e biodiesel, beneficiando-se das exportações de petróleo e da produção de biodiesel.
Fitch mantém rating do Brasil em 'BB' com perspectiva estável.
A Fitch Ratings reafirmou o rating do Brasil em 'BB' com perspectiva estável, dois níveis abaixo do grau de investimento, citando alta e crescente dívida pública, rigidez orçamentária e baixos scores de governança, com a dívida geral do governo esperada para atingir 79,3% em 2025.
Governo central tem superávit primário de quase R$ 20 bilhões.
O Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, anunciou que as contas do governo central têm um superávit primário de quase R$ 20 bilhões nos 12 meses encerrados em maio de 2025, demonstrando um ajuste fiscal contínuo.
Global Finance
Banco da Índia retira liquidez via leilões VRRR.
O Reserve Bank of India (RBI) está definido para gerenciar a liquidez conduzindo leilões de taxa variável de recompra reversa (VRRR), planejando retirar ₹1 trilhão em 27 de junho de 2025, seguido por outra operação em 4 de julho de 2025.
Indicadores Chave
Agenda econômica: Powell no Senado, dados do FGV e IBGE.
Em 25 de junho de 2025, investidores monitoram Jerome Powell no Senado, FGV divulga Sondagem da Construção, IBGE apresenta pesquisa industrial anual, Banco Central divulga Nota do Setor Externo e realiza leilão de swap cambial reverso.
Taxas de juros futuras sobem com maior percepção de risco.
Em 25 de junho de 2025, as taxas de juros brasileiras, incluindo as dos títulos públicos, apresentaram um leve aumento, com o contrato DI com vencimento em janeiro de 2027 subindo para aproximadamente 14,23%, refletindo uma maior percepção de risco por parte dos investidores.
Ibovespa cai 1,02% e dólar sobe para R$5,55 em Brasília.
Em 25 de junho de 2025, o mercado financeiro brasileiro apresentou volatilidade, com o Ibovespa caindo 1,02%, fechando em aproximadamente 135.767 pontos, e o dólar subindo para R$5,5551, influenciado por preocupações fiscais em Brasília e pela votação da revogação do aumento do imposto IOF.
Taxas de juros caem com cessar-fogo e Copom sem influência.
Em 24 de junho de 2025, as taxas de juros caíram, influenciadas por fatores externos, incluindo o cessar-fogo entre Israel e Irã, com o contrato DI para janeiro de 2026 fechando em 14,95%, ligeiramente abaixo do dia anterior.
Mercados Globais
Powell cauteloso com cortes de juros, cita inflação e tarifas.
Em 24 e 25 de junho de 2025, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, testemunhou perante o Congresso, expressando cautela sobre cortes nas taxas de juros devido a preocupações com a inflação de 2% e o impacto das tarifas, mantendo as taxas estáveis entre 4,25% e 4,5%.
CEO da Moelis otimista com crescimento econômico global.
Em 25 de junho de 2025, Ken Moelis, CEO da Moelis, expressou otimismo sobre o crescimento econômico global, vendo a turbulência no Oriente Médio como um 'potencial para mudanças otimistas' e prevendo uma era próspera globalmente.
Collins (Fed): economia dos EUA sólida, corte de juros à vista.
Em 25 de junho de 2025, a presidente do Federal Reserve Bank de Boston, Susan Collins, afirmou que a economia dos EUA é sólida e que a política monetária está bem posicionada, antecipando que o banco central dos EUA cortará as taxas de juros ainda este ano.
Bostic (Fed) prevê aumento de preços devido a tarifas.
O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, antecipa que as empresas dos EUA aumentarão os preços ainda este ano para refletir as tarifas, acreditando que o Fed não precisa apressar os cortes nas taxas de juros devido aos riscos de inflação superarem as preocupações com o mercado de trabalho.
Negócios em Destaque
Mercado de ETFs no Brasil cresce e atrai investidores.
O mercado de ETFs no Brasil está crescendo fortemente, refletindo uma mudança no comportamento dos investidores, com uma oferta diversificada que vai desde renda fixa até commodities e criptomoedas, atraindo mais investidores e totalizando 778.000 investidores.
XP vê oportunidade histórica na bolsa com queda de juros.
Raphael Figueredo (Rafi), estrategista de ações da XP, acredita que o mercado de ações brasileiro oferece uma oportunidade histórica devido à queda das taxas de juros, aconselhando investidores a rebalancear suas carteiras, aumentando a exposição à renda variável.
Política Financeira
Banco Central anuncia datas das reuniões do Copom em 2026.
Em 24 de junho de 2025, o Banco Central (BC) anunciou as datas das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) em 2026, que serão realizadas entre janeiro e dezembro.
Haddad atribui Selic de 15% à gestão anterior do Banco Central.
Entre 24 e 25 de junho de 2025, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu a taxa Selic de 15% à gestão anterior de Roberto Campos Neto no Banco Central, expressando preocupação com a taxa restritiva.
Copom e Fed reafirmam compromisso com controle da inflação.
Em 24 de junho de 2025, o Copom divulgou um comunicado destacando o aumento dos riscos de inflação e o impacto das tensões comerciais, enquanto Jerome Powell reafirmou o compromisso do FED em controlar a inflação.
Diretor do BC defende fluidez na política de juros no Brasil.
Em 25 de junho de 2025, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, defendeu ações para aumentar a fluidez da política de juros no Brasil durante um evento da Anbima, argumentando que a transmissão da política de juros pode não estar funcionando plenamente.