Brasil e China firmam acordo de swap; EUA e China reduzem tarifas, impulsionando mercados globais

Economia Brasileira e do Mundo
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Principais Conclusões

  • Brasil e China firmam acordo de swap de moedas de R$ 157 bilhões, válido por cinco anos.
  • Acordo entre EUA e China para reduzir tarifas impulsiona mercados globais, com S&P 500 atingindo maior valor desde março.
  • Empresas chinesas anunciam investimentos de R$ 27 bilhões no Brasil em diversos setores.
  • Exportações de ovos do Brasil para os EUA sobem 816% devido à gripe aviária.
  • IGP-M acelera para 0,18% na primeira prévia de maio, impulsionado pelo IPA-M e IPC-M.

Principais Notícias

Brasil e China firmam acordo de swap de moedas.

Em 12 de maio de 2025, os bancos centrais do Brasil e da China assinaram um acordo de swap de moedas em Pequim, no valor de R$ 157 bilhões, válido por cinco anos. O Banco Popular da China possui 40 acordos de swap com diversos países.

EUA e China reduzem tarifas; mercados globais reagem positivamente.

Em 12 de maio de 2025, um acordo entre EUA e China para reduzir tarifas impulsionou os mercados globais. O S&P 500 atingiu o maior valor desde março, e o Ibovespa Futuro apresentou forte alta, com mercados na Ásia-Pacífico e Europa também fechando em alta.

Gigantes chinesas investem R$ 27 bilhões no Brasil.

Em 2025, empresas chinesas anunciaram investimentos significativos no Brasil. A Apex Brasil divulgou negócios nos setores de delivery, fast-food e semicondutores, totalizando cerca de R$ 27 bilhões, com empresas como Mixue, GWM, GAC Motor, Envision, CGN, Didi e Nortec Química expandindo suas operações no país.

Exportações de ovos para os EUA sobem 816%.

Em 12 de maio de 2025, a ABPA divulgou que as exportações brasileiras de ovos para os Estados Unidos aumentaram 816% entre janeiro e abril de 2025, totalizando cerca de 5,569 mil toneladas, devido a um surto de gripe aviária nos EUA.

IGP-M acelera para 0,18% na primeira prévia de maio.

Em 12 de maio de 2025, a FGV informou que o IGP-M acelerou para 0,18% na primeira prévia de maio. O IPA-M passou de queda de 0,07% para alta de 0,08%, o IPC-M acelerou de 0,28% para 0,42%, e o INCC-M desacelerou de 0,50% para 0,38%.

Brasil Econômico Hoje

Lula na China; Haddad concede entrevista.

Em 12 de maio de 2025, o Presidente Lula estava em viagem à China, após visitar a Rússia. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concedeu uma entrevista ao vivo à UOL.

Alckmin vê melhora no clima da inflação.

Em 12 de maio de 2025, Geraldo Alckmin afirmou que houve uma melhora no “clima” em relação aos fatores que influenciam a inflação do País, mencionando a expectativa de uma supersafra e a queda do dólar.

CGU recupera R$ 10 bilhões para os cofres públicos.

Em 12 de maio de 2025, a CGU anunciou que recuperou mais de R$ 10 bilhões para os cofres públicos por meio de acordos de leniência com empresas envolvidas em práticas ilícitas desde 2017.

Nova alíquota do Imposto de Renda impacta SP, MG e RJ.

Em 12 de maio de 2025, um estudo mostrou que a nova alíquota mínima do Imposto de Renda afetará principalmente os pagadores de impostos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Arthur Lira é o relator da proposta de aumento da faixa de isenção para R$ 5 mil mensais, com estimativa de conclusão em 2025.

Tensões e Acordos Globais

OMC alerta sobre desafios da guerra comercial.

Em 13 de maio de 2025, a Diretora-Geral da Organização Mundial do Comércio, Ngozi Okonjo-Iweala, declarou que a guerra comercial global, com suas constantes tarifas, apresenta desafios e oportunidades.

Acordo tarifário EUA-China recebido com ceticismo.

Em 12 de maio de 2025, o acordo tarifário entre os EUA e a China foi recebido com ceticismo nas mídias sociais chinesas. Os EUA reduzirão as tarifas extras impostas às importações chinesas de 145% para 30%, e as taxas chinesas sobre as importações dos EUA cairão de 125% para 10%.

Lula fortalece laços com a China em meio a tensões.

Em 12 de maio de 2025, o Presidente Lula visitou Pequim para fortalecer os laços com a China, o maior parceiro comercial do Brasil, em meio às tensões comerciais entre EUA e China. Analistas apontam que fortalecer os laços com a China não prejudica necessariamente as relações com os EUA, desde que o Brasil mantenha sua autonomia.

Empresas de tecnologia otimistas com negociações EUA-China.

Em 12 de maio de 2025, Jason Oxman, do Information Technology Industry Council, declarou que as empresas de tecnologia dos EUA estão otimistas em relação ao futuro do comércio após as negociações entre Washington e Pequim.

EUA buscam dissociação estratégica da China.

Em 12 de maio de 2025, Scott Bessant informou que os EUA e a China possuem um mecanismo para lidar com a escalada de tarifas, mas os EUA farão uma dissociação estratégica. A indústria de tecnologia está focada em trazer a manufatura de volta aos EUA, com investimentos de quase 2 trilhões de dólares.

Governo de SP reconhece ameaças de tarifas de Trump.

Em 12 de maio de 2025, o governo de São Paulo reconhece as ameaças à economia paulista causadas pelas tarifas de Donald Trump. Tarcísio de Freitas descreve a desordem global, mas fala em “oportunidades” ao Brasil com tarifas.

EUA e China demonstram vontade de negociar.

Em 12 de maio de 2025, um acadêmico da LSE relatou que os EUA e a China estão demonstrando vontade de negociar, continuando as discussões para aliviar tensões.

Indicadores Chave

Focus: Inflação e Selic ajustadas; PIB estável.

Em 12 de maio de 2025, a pesquisa Focus mostrou que analistas ajustaram levemente as projeções de inflação para 2025 e 2026, com o ciclo de aperto monetário encerrado. A expectativa para o IPCA é de 5,51% em 2025 e 4,50% em 2026, com a Selic mantida em 14,75% até o final de 2025.

Mercados Globais

Goldman Sachs eleva meta do S&P 500 para 6.500.

Em 13 de maio de 2025, o Goldman Sachs elevou a meta do S&P 500 para 6.500 nos próximos 12 meses, impulsionado pelo alívio das tensões comerciais entre EUA e China. Estrategistas do Morgan Stanley alertam que novas altas do S&P 500 dependem de um acordo comercial com a China e de uma retomada nas revisões de lucros.

Dólar sobe para R$ 5,678.

Em 12 de maio de 2025, o dólar operava em alta de 0,39%, cotado a R$ 5,678 para venda. O primeiro contrato futuro de dólar subiu 0,51%, para 5,703 pontos na B3.

Preços do petróleo sobem com otimismo comercial.

Em 12 de maio de 2025, os preços do petróleo subiram após sinais positivos nas negociações comerciais entre os EUA e a China.

Minério de ferro tem alta com acordo EUA-China.

Em 12 de maio de 2025, as cotações de minério de ferro na China fecharam em alta após o acordo entre os EUA e a China para reduzir as tarifas.

Ouro cai com apetite por ativos de risco.

Em 12 de maio de 2025, com a aquisição de ativos mais arriscados pelos investidores, os preços do ouro à vista caíram cerca de 3% para até US$ 3.207,3 a onça.

Cobre e alumínio têm alta na Bolsa de Londres.

Em 12 de maio de 2025, o cobre subiu 0,9%, para US$ 9.528 a tonelada métrica, enquanto o alumínio ganhou 2,9%, para US$ 2.488 na Bolsa de Metais de Londres.

Negócios em Destaque

Balanço da Petrobras e outras empresas aguardado.

Em 12 de maio de 2025, a divulgação do balanço da Petrobras era esperada após o fechamento do mercado. Outras empresas como Natura, Sabesp, Yduqs, IRB e Brava também divulgaram seus resultados após o horário de negociação.

CATL busca US$ 5,3 bilhões em oferta de ações.

Em 12 de maio de 2025, a Contemporary Amperex Technology (CATL) começou a aceitar pedidos de investidores para uma oferta de ações em Hong Kong, buscando arrecadar até HK$ 41 bilhões (US$ 5,3 bilhões). As ações devem começar a ser negociadas em 20 de maio de 2025.

Ações da Apple sobem com possível aumento de preços.

Em 12 de maio de 2025, as ações da Apple avançaram 4,9% após notícias de que a empresa considera aumentar os preços da linha iPhone no outono.

Sabesp tem lucro de R$1,5 bilhão e recompra ações.

Em 12 de maio de 2025, a Sabesp obteve lucro líquido de R$1,5 bilhão no primeiro trimestre de 2025, um salto de 80%. O conselho de administração aprovou a recompra de até 6,9 milhões de ações ordinárias.

Itaúsa lucra R$3,9 bilhões no primeiro trimestre.

Em 12 de maio de 2025, a Itaúsa teve um lucro líquido recorrente de R$3,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um crescimento de 8% sobre o mesmo período de 2024.

Política Financeira

Fed mantém cautela; tarifas impactam projeções.

Em 12 de maio de 2025, Jerome Powell reiterou a abordagem de cautela do Fed. Cerca de 30 companhias retiraram ou suspenderam suas projeções devido à incerteza em torno das tarifas.

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